terça-feira, 29 de julho de 2008

Que belo estranho dia para se ter alegria


Fiz-me criança novamente. Aprovetei que, hoje, ganhei um presente do tempo e me dei o direito de só brincar...apenas viver do e para o lúdico.

Foi como no dia em que ganhei de meu pai os patins. Acordei e lá estava aquela caixa enorme no canto da cama. Hoje só não havia caixa, pelo menos não material. O embrulho estava na minha alma, no meu coração. Imagino que se meus pais me vissem hoje pela manhã veriam os mesmos olhos brilhantes de anos atrás...gritando de felicidade.

Assim como naquela ocasião em que logo calcei meus patins e sai pela varanda da casa cambeleando e riscando todo o chão de ardósia, desembrulhei meu presente e saltitei pelos cantos com ele apertado em meu ser. Fiquei leve, quase flutuei.

Há dias venho tentando me manter calmo e seguro de mim com alguns fatos que, assustadoramente, apareceram no meu caminho. Várias pedras que não convêm aqui serem evocadas. No início me desesperei, mas com o presente que recebi nesta manhã percebi que é simples o que tenho a fazer: Quando um pedregulho aparecer em meu caminho, basta eu desacelerar meu passo e pular esse obstáculo com toda tranquilidade do mundo... para que pressa? Eh! a supresa que me fizeram hoje foi a dádiva da paciência.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sem considerações


Não tenho novidades. Pensei o dia inteiro no que poderia escrever aqui...Não encontrei nada. Talvez seja culpa do tédio, mas na verdade acho que a culpa é toda minha. Afinal de contas, de quem é a responsabilidade de tirar-me da rotina? Pois então...

Se continuar assim o destino do meu blog será o derradeiro fracasso. Que seja, não me importo. Até aqui está sendo útil para mim...e é isso o que me interessa.
Prometo falar algo de bom..mas só amanhã. As cores virão!

domingo, 27 de julho de 2008

Modorra


Hoje não estou para palavras. Quero apenas sonhos. Um país deles...

Deveria falar mais sobre isso, mas confesso não conseguir agrupar um conjunto de pensamentos que faça sentido e que seja digno de ser dissertado aqui. Caso contrário, falaria coisas vagas, dispersas, aleatórias que só se encaixam dentro de mim mesmo e por um único milésimo de tempo. Quando penso nelas já se esvairam para dar lugar a outras novas e momentâneas sensações...estas, por suas vez, passam em tamanha velocidade que nem sequer sei do que se tratam e logo chegam outros pensamentos que também, rapidamente se vão...Assim minhas líquidas idéias, que não são líquidas, já que intocáveis, caem no abismo de meu esquecimento...e as horas passam. É quase um espiral de nada, um hipnotismo constante.

Por força do simples acaso, consegui com uma palavra definir como estou hoje: Hipnotizado. Com o que? Com meus sonhos...





sábado, 26 de julho de 2008

Eis que começo.


Imaginei começar esse blog num dia triste... dias infelizes são sempre mais aptos para se escrever um bom texto. E estava mesmo disposto a seguir com minha decisão, mas por motivos desconhecidos muito além de mim resolvi iniciar meus pacatos escritos hoje mesmo. Não que hoje seja um dia feliz. Não, não é. Nem tão pouco triste. Hoje é um sábado, até que se prove o contrário, indistinto do universo dos dias.

No fundo acho desperdício de tempo escrever para um blog, tendo os intuitos que eu tenho. A minha pretensão é escrever coisas sobre mim mesmo e que, na maioria das vezes, serão palavras por demais enfadonhas. Por conta disso, penso que ninguém vai se dar o trabalho de ler minhas angústias. Por que leriam? Não tenho raiva dos meus não leitores, muito pelo contrário, tenho admiração por eles. Para que, então, escrever para um blog sendo que não tenha a esperança de que ele será lido? Não sei...talvez quando se escreve nessas circustâncias as coisas, sensações, sentimentos parecem ficar mais validados.

Há um caminho a se percorrer como tudo na vida. Não sei como ele será. Quem sabe eu nem chegarei onde ele leva... só sei que apenas o comecei. Pode ser que amanha eu me canse e não escreva mais, como pode ser que não. Venho tentando, sacrificantemente, deixar-me levar pelas simples fluências da vida..e é assim que farei com meu blog, cujo título não passa de uma brincadeira de um amigo e não estrelismo e garbosidade de minha parte.

Pois então, eis que começo...